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Histórico

IV Rodas Formativas

dos Estágios

 

 

18 e 20 de novembro

de 2017

UFFS Realeza

 

 

Nossos cumprimentos a tod@s, 

 

A intenção do espaçotempo de formação do “Rodas Formativas dos Estágios” é desde a sua primeira edição integrar os professores da universidade, os licenciandos e os professores supervisores dos Estágios Curriculares Supervisionados nas escolas da Educação Básica, uma vez que pertencemos a cursos que se propõem a formar professores. A intenção da Roda de Formação (Souza, 2011) tem sua origem na proposta de partilharmos experiências vividas, bem como conhecimentos e saberes da docência, visto que procuramos desconstruir qualquer tipo de hierarquia nessa interação dialógica.

 

Especialmente, um grupo de professores da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, pertencentes aos componentes curriculares dos estágios nas nossas licenciaturas em Letras-Português e Espanhol, Química, Física e Ciências Biológicas coletivamente com as nossas colegas pedagogas do setor de Estágios e do Núcleo de Apoio Pedagógico, organizamos o primeiro encontro das Rodas Formativas no final do ano de 2014.

 

A intenção da proposta desse evento constitui-se num espaçotempo de formação de professores que agrega licenciandos, professores da escola e professores da universidade, pois é nesse sentido que apostamos, ou seja, numa formação acadêmico-profissional (Diniz-Pereira, 2008).

 

Isso reitera o nosso argumento acerca da importância de articulação entre a escola e a universidade, pois é incoerente pensarmos na formação de professores distante da escola, pois a escola é o seu locus profissional (Nóvoa, 2009). Por isso, ainda defendemos a ideia das Rodas de Formação, pois somos todos professores em processo permanente de formação. Aprendemos uns com os Outros (Vygotsky, 2009) e nesse processo coletivo é que estamos aprendendo a “sermos professores”!

 

Ainda na nossa primeira edição desse evento contamos com uma participação incipiente de licenciandos, professores da escola e professores da universidade, pois ainda existe o entendimento de que apenas aqueles professores que trabalham diretamente com os componentes curriculares pertencentes à Educação é que precisam se responsabilizar pela formação. Entretanto, insistimos nesse argumento de que todos somos responsáveis pela formação uns dos Outros, pois podemos em relação a isso (re)memorar as palavras de Warchauer (2001) que trazendo as ideias de Freire propõe que no processo de “formar estamos nos formando”.

 

Esse primeiro momento de formação ocorreu com a participação do professor Lúcio Silvério da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que conversou conosco acerca do papel do supervisor de estágios nessa integração da escola e da universidade, bem como tivemos Rodas de Conversa a respeito das experiências vividas nesse processo e ainda exposição de materiais didáticos-pedagógicos e de fotografias no sentido de publicizar essas experiências no espaço da escola. Acreditamos que esse momento que ocorreu em dois momentos, constituiu-se como essencialmente aprendente e formativo! Especialmente, a integração entre todos os cursos de licenciatura do nosso campus foi especial demais!

 

Num segundo momento, no primeiro semestre do ano de 2015, tivemos uma Roda de Conversa por vídeoconferência com a professora Márcia Von Fruhauf Firme da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) a respeito da construção da identidade do supervisor de estágio, sendo que a professora trabalhou durante muitos anos na escola da Educação Básica e agora como professora da universidade também orienta os estágios da Licenciatura em Química. As experiências vividas tanto na escola quanto na universidade proporcionaram a construção de uma compreensão mais complexa e intensa acerca dos estágios, pois na escola supervisionou muitos momentos desse estágio nessa parceria com a universidade. Acreditamos que conseguimos alongar o espaçotempo, pois fizemos essa Roda de Conversa a distância, mas estivemos durante todo o tempo muito presentes nas interações dialógicas que construímos, especialmente na integração entre todos que estavam presentes nesse espaço de formação.

 

No segundo semestre do ano de 2015, baseados nas experiências vividas anteriormente nos demais encontros, escolhemos coletivamente a temática inclusão como tema de discussão, problematização e diálogos, pois é uma situação que vem ocorrendo muito frequentemente na escola e na universidade e que gera inquietudes no sentido de propormos ações que realmente consigam respeitar as diferenças. Por isso, tivemos dois momentos de formação, sendo no primeiro uma mesa-redonda com professores da escola e da universidade, e no segundo momento, teremos Rodas de Conversa com os nossos licenciandos, professores da escola e conosco no sentido de partilharmos e publicizarmos experiências, conhecimentos, saberes, inquietudes, incertezas, alegrias e potencialidades desse processo educativo.

Esse ano (2017), a 4ª edição do "Rodas Formativas dos Estágios" acontece no mês de novembro e o tema escolhido foi a pesquisa como ferramenta para o ensino: o educar pela pesquisa. Participará da Roda de Conversa, através de vídeo conferência a Professora Maria do Carmo Galiazzi, Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2000) com tese sobre o educar pela pesquisa na formação de professores de Ciências, mestrado pela mesma instituição sobre as concepções epistemológicas de professores de Ciências (1996), graduação em Licenciatura em Ciências - Habilitação Química pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1990), bacharel em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1976). Atualmente é professora associada da Universidade Federal do Rio Grande, atuando como professora do curso de Química - Licenciatura e nos programas de pós Graduação em Educação Ambiental e Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. 

O “Rodas Formativas dos Estágios” pretende ser uma ação permanente no sentido de estarmos investigando a respeito daquilo que ocorre nessa interação entre a escola e a universidade, sendo que os estágios são potencialmente formativos e produtores de sentidos no processo de formação de professores, pois se ancorados numa proposta do educar pela pesquisa (Demo, 1998; Maldaner, 2000; Galiazzi, 2003; Moraes, Ramos e Galiazzi, 2004) proporciona que consigamos compreender a epistemologia da prática docente.

 

Somos professores que nos compreendemos coletivamente e, por isso, gostamos de estar em Rodas de Formação!

 

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